O batom vermelho está de volta dando "poder" às mulheres

O decano jornal inglês The Times  dedicou recentemente um espaço de sua colunista Edwina Ings-Chambers (nome mais britânico, impossível) para falar da nova moda entre as moças bretãs, totalmente na contramão da corrente nude: usar batom vermelho. Na terra da rainha verifica-se uma queda de 4% na venda de gloss e um crescimento de 3% na de batom. Marcas como Mac, Dolce & Gabbana e Dior apostam na tendência também. E no meio de tantas justificativas sobre o porquê das bocas cor de rubi, envolvendo da crise econômica de 1998 à moda do chique austero, surge a declaração da cantora e mulher que nunca envelhece Cindy Lauper resumindo tudo: "batom é símbolo de feminilidade e força interna". 

"Eu acho o batom vermelho maravilhoso porque ele dá uma sensação de lábios carnudos dentro da concepção física e de poder no aspecto psicológico. Para muitas mulheres permitir¿se usar o batom vermelho é sinal de autoestima elevada e dizer para si mesma "sim, eu posso", pois provoca sensação de segurança, de ser sexy, de ser feliz e de ser resolvida consigo" afirmou a professora de pompoarismo Lu Riva. É muito interessante notar que, conversando com algumas mulheres brasileiras por um dos sites de rede social, nota-se que a rejeição pelo batom vermelho é justamente provocada pelas qualidades apontadas por quem gosta da cor. 

A consultora Vivien é uma que nunca usou a cor. "Acho o batom vermelho provocante demais. Se quero arrasar na maquiagem prefiro caprichar nos olhos e deixar a boca mais discreta. Mas acho que em mulheres bem claras ficam bem porque dá um contraste no tom de pele" disse à reportagem. A executiva de uma empresa de fragrâncias, Deise, apesar de gostar e usar batons de cores fortes, acha que dá a sensação de que a boca chega antes do corpo. Já a produtora Maria Luíza acredita que a mulher que usa batom vermelho tem de ter estilo, senão do sensual vai pro brega ou vulgar. E complementa: "acho que, apesar de trazer sensualidade, vem com um "ar falso" de mulher produzida. E pra beijar é uma meleca, porque fica borrado. Tenho a leve impressão que homem detesta ficar sujo de batom. É verdade?".

Em termos. A publicitária Lucinéia não usa porque o marido acha horrível. E os dois únicos homens que se dispuseram a dar seu parecer sobre o batom vermelho se dividiram. O executivo Ronaldo detesta porque não quer sentir gosto de frutas, nem ter a sensação de "extura de graxa" na boca. Já o profissional de vendas Marcelo acha que o batom transmite o calor da mulher, é sofisticado e a noite promete quando a menina está com um vestido decotado, salto alto e uma bela boca com lábios vermelhos. Só que ele alerta, não são todas que sabem quando e como usá-lo.

E é aí que reside o problema, como e quando usar. O batom vermelho combina com o ambiente de trabalho ou é exclusivo para a noite? Segundo a consultora de imagem Lilian Riskala, ele é ideal para sair, mas não para trabalho, a não ser que seja um leve toque de batom vermelho com tom opaco. "Aquele vermelho paixão e brilhante é para ocasiões sociais", disse a especialista. Em compensação, a consultora de RH Dulce Salles não descarta o batom vermelho no escritório, mas faz ressalvas: "depende dos ´complementos´. Batom vermelho pede maquiagem levíssima durante o dia. Ele quebra uma roupa sóbria e enfeita a dupla jeans e camiseta. Na era do nude, uma cor é sempre bem-vinda". A executiva de marketing Mônica concorda: "no ambiente de trabalho a mulher tem de combinar o trio roupa-maquiagem-fragrância.

Então, se a mulher trabalha com roupas mais formais, sem dúvida que o batom vermelho não colocará em risco sua reputação. Se é do tipo de mulher que trabalha informal, com blusas mostrando sutiã (muito na moda hoje em dia), o batom pode ser um sério - ainda que involuntário - inimigo à fama da menina". E já que estamos falando de imagem, a designer Carolina não perdoa certos deslizes. Acredita que se a mulher é feia, não deve usar um acessório que chamará mais a atenção à sua feiúra e que nesses casos, o batom deve ser de outra cor.

Uma coisa é certa, por mais que a pessoa não goste, o batom vermelho confere à mulher um poder adicional à sua personalidade. E, sim, estará sempre relacionado com sensualidade e sexualidade, por isso é preciso de bom senso para usá-lo. "O vermelho por ser uma cor quente é relacionado a tudo que é gostoso e é extremamente sensual. Uma mulher com batom vermelho pode ter certeza que a noite será maravilhosa, e se permitirá colocar para fora a deusa que encanta e hipnotiza, e ser maestrina dessa grande sinfonia que se chama amor. É dar o tom e o toque. É saber conquistar", disse Lu Riva. E pode apostar que muitos homens, assim como eu, assinam embaixo disso.

Emagrecer com alternativas naturais

A associação da caralluma fimbriata, citrus aurantium e faseolamina é um tratamento natural contra a obesidade. Perder peso com agentes naturais é uma forma saudável e com menos efeitos colaterais.
A caralluma fimbriata é considerada um cactus e é encontrada na Índia, tem o efeito de suprimir o apetite promovendo saciedade.
O citrus aurantium é obtido da laranja amarga, é rico em Sinefrina que estimula a quebra de gordura e aumenta o ganho de energia.
A faseolamina é extraída da phaseolus vulgaris, o feijão branco, é uma glicoproteína inibidora da aminalase, ela inibe a absorção de alimentos ricos em carboidratos.
O tratamento consiste em tomar 1 ou 2 cápsulas a dia de acordo com a indicação médica.

Dicas rápidas para manter-se bonita


• Se você é do tipo que não gosta de água, mas sabe o quão importante é seu consumo, aqui vai uma dica: aromatize-a e torne-a muito mais atraente. Descasque uma laranja, mantendo a casca em espiral; esprema uma parte da casca para extrair seu sumo e o adicione à água, incluindo uma gota de óleo essencial de hortelã-pimenta numa jarra, e sinta todo o frescor da bebida.
• A bucha vegetal é ótima para remover as células mortas, mas não esfregue com força. De preferência, use-a com um sabonete ou gel esfoliante apenas duas vezes na semana, para não irritar a pele.
• Para evitar a oleosidade excessiva, use compressas de chá de camomila gelada no rosto a aplique duas vezes ao dia. Camomila é adstringente; antes de passar a maquiagem, é bom passar tal produto, pois combate o excesso de óleo e evita que a maquiagem “derreta”.

Cuidado dos pés no Verão

É verão!   e é sempre a mesma coisa, a mulher se produz inteira, roupas,
cabelo, unhas das mãos e pés esculpidas e decoradas, pele bronzeada,
sapato fino, infelizmente esquece dos pés, calcanhares com rachaduras e
pele desidratada, o que primeiro chama a atenção é a aparência dos
mesmos que, geralmente, não condizem com o restante do corpo produzido.
É horrível!  
Relegados normalmente ao ultimo plano nos cuidados
corporais, o pé pode revelar-se uma fonte permanente de dores e
saliências esteticamente desagradáveis.
Infelizmente as pessoas dão
pouco valor a saúde dos pés. Elas não têm consciência de sua
importância no dia-a-dia. Não lhes atribuem os cuidados necessários,
por acreditarem que estão protegidos e escondidos pelos calçados. Mas
no verão eles estão a mostra.
Diversas empresas e laboratórios têm
pesquisado e vêm lançando produtos no mercado nacional com a proposta
de auxiliar no tratamento das Fissuras Calcâneas e acelerar o processo
cicatricial. 
É comprovado que a utilização de produtos que mantém
a hidratação na pele, auxilia na reparação tecidual. Se lembrarmos o
fato de que 60% do organismo humano é composto por água, fica simples
compreender a importância desses cremes para a reparação tecidual.
Os
pés são partes do corpo que têm suas camadas de peles com maior
resistência do que em outras partes, e são mais grossas devido ao peso
do corpo que recai sobre os mesmos. Os pés sustentam o corpo de maneira
que podem sofrer inúmeras patologias (doenças) que devem ser tratadas
com especialistas (médicos e podólogos).  O aparecimento de rachaduras
ocorre por varias causas: defeitos ortopédicos, hereditariedade,
alterações climáticas, conseqüência de psoríase, diabetes, doenças
vasculares, micoses, agressões químicas e fisicas, no verão ficam mais
expostos por andar descalço e uso de calçados abertos nos calcanhares
(sandálias) etc. 
As fissuras calcâneas podem variar em espessura;
algumas lesam a pele apenas superficialmente e outras podem até atingir
tecidos profundos com sangramento devido ao espessamento e
endurecimento da camada externa da pele (hiperqueratose ) onde o tecido
perde a elasticidade e abre pela pressão ao se movimentar. As vezes
atinge os nervos, presentes na derme (segunda camada da pele) causando
sangramento e a dor como se cortasse a pele com navalha. 
Evite o
lixamento excessivo dos calcâneos, se o fizer! Faça com o pé seco e a
lixa molhada, assim você terá mais visibilidade para não lixar demais,
lixe somente a pele de cor amarelada, quando aparecer a esbranquiçada
pare,esta parte esta viva, por isto o mais importante, é o processo de
hidratação.
DICA: Desejando uma hidratação mais profunda, passar uma
camada de creme  próprio para os pés  ( Creme Homeopast) e envolver com
filme de PVC por cerca de 10 minutos, ajuda acelera e intensifica a
hidratação.
Se a leitora deseja estar produzida dos pés a cabeça,
recomendo a mudança de hábito, controlando essas rachaduras com o uso
diário do creme hidratante específico para fissuras e ressecamento da
pele. Então não se esqueça: Essas dicas farão com que você tenha um
verão de estrela!





E quando a invejosa sou eu?

A invejosa tem uma característica singular - é sempre a outra. Todo mundo admite ter algum defeito: preguiça, falta de organização, pavio curto, orgulho grande. Nem que seja o ambíguo "perfeccionismo". Mas aceitar e dizer em alto e bom som que se tem inveja é coisa rara. Inveja confessada, só mesmo a tal da "inveja branca", expressão que eximaria o invejoso do atributo destrutivo e sombrio que necessariamente acompanha o sentimento. Acontece que todos, nem que seja apenas em determinado momento da vida, somos invejosos. Aliás, segundo Freud, é só por conhecermos nossa própria inveja que conseguimos reconhecê-la no outro, como explica a psicanalista Rita Maria Manso de Barros, professora da UERJ e autora de uma tese sobre o tema. Mas por que sentimos inveja? E o que podemos fazer para reconhecer quando o invejoso somos nós?

"Esse sentimento está necessariamente ligado a uma sensação de impotência", explica a psicanalista. "A inveja aparece quando reconhecemos em alguém uma qualidade que gostaríamos de ter, mas acreditamos que não temos, ou não podemos ter", diz. Se parasse por aí, seria quase uma admiração. Mas quando, por causa de nosso sentimento de impotência, essa admiração vem acompanhada daquela vontade sofrida de destruir o bem alheio, isso é inveja. "A dificuldade de se admitir esse sentimento vem exatamente do fato de que isso seria admitir uma falta ou impotência que acreditamos ter".

A vontade de destruir que acompanha a inveja é muito facilmente observada em crianças que, por exemplo, quebram o brinquedo do amiguinho. Nos adultos é mais discreta e costuma aparecer principalmente por meio da fofoca. Como todo mundo sabe que não é perfeito, todo mundo está sujeito a invejar quando se depara com alguém que tem exatamente aquilo que nos falta. 

Nessa hora, o que acontece não é segredo: não dá para segurar os comentários depreciativos sobre aquilo que a gente no fundo queria tanto. E logo Carolina Dieckmann não é tão bonita assim, Gisele Bündchen torna-se uma magrela nariguda, Eike Batista enriqueceu economizando no corte de cabelo, a colega é promovida por ser puxa-saco e todos os homens reparam na vizinha porque, também, com uma saia daquele tamanho...
"É natural olhar para algo que o outro tenha conquistado e se dar conta de que gostaria de possuir ou conquistar também. É uma forma também de defesa do próprio fracasso - ao invés de olhar para si, aponta-se o outro de forma destrutiva, deturpada", afirma a psicoterapeuta Márcia Homem de Mello. Esse olhar para o outro é uma das características do sentimento. "Dessa forma, o invejoso deixa de olhar para si mesmo", explica Rita Maria Manso.

Mulher x inveja
Apesar de o sentimento ser comum aos dois gêneros, a inveja costuma ser mais associada as mulheres. Isso tem menos a ver com qualquer ideia de natureza feminina do que com sua criação social: a inveja feminina deve muito ao fato de que, ao contrário do que acontece com os homens, os valores reservados às mulheres em geral não poderem ser adquiridos simplesmente através do próprio esforço. "A mulher sente que tem que ser bonita, elegante e, ainda no século 21, as menininhas são criadas ouvindo que precisam ter um marido", afirma a psicanalista. E muitas dessas coisas dependem de sorte e do olhar do outro. Como evitar, então, invejar uma mulher que nasceu com o que você não tem? "Algumas mulheres já ser livraram disso pelas próprias mudanças sociais", diz Rita Maria. Mas da inveja ninguém está totalmente livre. "Essas mulheres, como os homens, estão mais sujeitos a invejar situações de poder".

Sou invejosa! E agora?
Olhar para si e reconhecer um sentimento de inveja é um grande passo. "Quem sente vergonha é porque está com a inveja ruim, aquela que prejudica, que destrói o outro e a si mesmo", diz Márcia Homem de Mello. E que ninguém se engane, porque sentir inveja dói. Mais no invejoso do que no invejado, independentemente da crença no olho-gordo de cada um. Perceber o sentimento é o começo da melhor forma de trabalhá-lo e até usá-lo a seu favor. "É um processo de olhar para si e descobrir quais são as qualidades que gostaria de ter e então trabalhar para consegui-las", diz Rita. Claro que isso envolve também muita aceitação. "A pessoa terá que usar seu discernimento para aceitar o que pode correr atrás e o que não adianta. Não adianta querer ser filha da Rainha Elizabeth, porque é impossível". Mas, com honestidade e realismo, no fim vale a sabedoria popular: não inveje, trabalhe.

Volta das férias causa depressão e até dói

Em tese, as férias são um período para recarregar as energias e voltar ainda mais disposto para o trabalho – o descanso serviria até para melhorar a produção. Mas para 23% dos trabalhadores entrevistados em uma pesquisa do ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), a depressão pós-férias seria recorrente na volta às atividades do dia a dia.

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Expressar as opiniões previne estresse e depressão



Quem mais sofre com a volta às atividades é quem trabalha sem motivação. A maior vulnerabilidade está entre os profissionais das áreas financeira, de saúde, informática, ou que estejam trabalhando fora da sua área de formação. Do total de afetados, 93% alegam insatisfação profissional; 86% não vêem possibilidade de promoção ou aperfeiçoamento profissional; 71% acreditam que o ambiente é hostil ou não-confiável e para 49% há conflitos interpessoais no trabalho.


Os profissionais que sofrem de depressão pós-férias têm sintomas que podem ser divididos em físico, emocional e comportamental. Entre os sintomas físicos, 87% sentem dores musculares e de cabeça, 83% reclamam de cansaço, 42% dizem sofrer de insônia e 28% apontam problemas gastrointestinais. Entre os que sofrem de sintomas emocionais, o sentimento de angústia foi apontado por 89%, ansiedade por 83%, culpa por 78% e raiva por 61%.
Do total de profissionais que sofrem de sintomas comportamentais, 68% dizem usar medicamentos ou drogas, 52% consomem bebidas alcoólicas e 38% ingerem comidas mais calóricas. Os participantes da pesquisa diagnosticados com a doença foram aqueles que identificaram sofrer mais de um sintoma.
Férias mais curtas
De acordo com Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR, “tirar férias é fundamental para recompor as energias. Mas para manter os benefícios ganhos nessa fase é interessante que os profissionais dividam as férias em períodos mais curtos e mais frequentes, ao longo do ano”. A especialista afirma que essa estratégia minimizaria o impacto do retorno à rotina.
O estudo foi realizado com 540 profissionais das cidades de Porto Alegre e São Paulo, entre 25 a 60 anos de idade.

Discutir a relação nem sempre é a resposta

Ele trocou a cervejinha do final do dia por três cervejinhas. Houve aquele domingo em que explodiu por causa do controle remoto, uma bobagem. Sem contar as horas extras no trabalho. Mas nunca reclamou
de nada. Ela bem que tentou conversar. Reclamou com ele, com as amigas, com a sogra, com a manicure. Ela estava só tentando resolver uma crise. Ele também. Sim, características individuais à parte, homens e mulheres lidam com seus problemas de maneiras diferentes. E, sim, como o cotidiano indica, os homens tendem a ser mais fechados e a "descontar" em outras coisas, enquanto elas destrincham a questão para quem quiser ouvir.

Mas - surpresa - isso não quer dizer que as mulheres tenham as soluções para as crises deles. Ou delas. O psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cushnir é coordenador do Gender Group e supervisor no Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, além de criador e coordenador do IDEN (Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher) e autor de vários livros sobre os homens. Como especialista em comportamento masculino, ele garante: os homens sofrem muito com a vergonha de seus problemas. Mas a mulher que insiste em discutir a relação muitas vezes quer apenas impor seu ponto de vista. E o hábito delas de compartilhar tudo com todo mundo nem sempre ajuda: "Aí também podem ser inadequadas, expondo situações de intimidade para relações que não aceitam ou que não saberão lidar bem com estas informações", diz. Para ele, falar sobre seus problemas não é necessariamente a saída. Leia a entrevista:
iG: Podemos dizer que homens e mulheres lidam com crises de maneiras diferentes? Quais são as características particulares de cada gênero?
Luiz Cushnir: Se formos pensar de uma maneira geral, há certas diferenças. É claro que características individuais, de personalidade, terão correspondentes atitudes. Pessoas mais ansiosas, ou mais rígidas, mais ou menos impulsivas, imprimirão características do seu tipo para lidarem com as crises que se apresentam independentemente do gênero, pois estas serão preponderantes.
Mas algumas diferenças podemos apontar: homens contém mais a angústia ou ansiedade que estão vivendo perante uma crise. Podem mantê-la dentro de si e não expor aos outros. Também podem extravasar em atividades produtivas(trabalho) ou saudáveis (esporte), que com os exageros apontam para inadequações e danos pessoais. Podem se dirigir diretamente para excessos como álcool e drogas, de uma maneira ainda mais exacerbada, já que temos um consumo ainda estatisticamente mais elevado em homens comparativamente com mulheres. Estas tendem a demonstrar mais facilmente a presença de uma crise para familiares ou amigos. Elas têm essa facilidade como um todo. Aí também podem ser inadequadas, expondo situações de intimidade para relações que não aceitam ou que não saberão lidar bem com estas informações.
Homens, por terem mais desenvolvidos elementos de racionalização, utilizarão raciocínios para o entendimento da crise. Mulheres, com mais facilidade na esfera do relacionamento e da afetividade, podem utilizar este recurso para entender e líder com a crise.
iG: As pessoas conseguem lidar de forma distinta com crises na área profissional e pessoal? Ou quem é mais impulsivo em uma área, por exemplo, será impulsivo também em outra?
Luiz Cushnir: Pessoas podem ser completamente diferentes na área pessoal e profissional em situações críticas. As pessoas mais impulsivas no trabalho podem estar respondendo a uma solicitação maior do que têm disponibilidade ou com interferências inerentes a este espaço profissional. Se na vida pessoal estiverem em contato com situações afetivamente receptivas e que as preenchem em suas necessidades, pode não responder desta mesma maneira. Da mesma forma, o oposto. Vida pessoal desarmoniosa pode indicar respostas mais explosivas. Não é incomum termos isso tão discrepante.
Falar sobre os próprios problemas é uma atitude mais feminina? Isso as ajudam a gerenciar suas crises? Qual é o equivalente masculino?
Luiz Cushnir: Pode ser gerenciamento da mulher, mas pode ser também inadequação, quando estão falando sem discriminarem onde e para quem. O homem que retém a crise pode pagar o custo em outro espaço, outra relação ou adoecer. Mas se ele desloca saudavelmente para o trabalho, esporte etc., estará gerenciando melhor. Se ele o faz para as drogas ou hábitos não saudáveis, estará correndo riscos.
iG: Estar mais habituada e "autorizada" a vivenciar alterações hormonais e suas conseqüências comportamentais acostuma mais as mulheres a lidar com situações de crise?
Luiz Cushnir: É claro que essa variação hormonal das mulheres, quando as afeta em termos de comportamento, quando elaboradas e amadurecidas, de alguma forma treinam as mulheres a uma contenção, que será benéfica em outros momentos. Ela aprende como fazer para se manter equilibrada em situações difíceis. Incômodos físicos são muito desagradáveis. Eles ocorrem de uma maneira constante, às vezes crônica, outras repetitivamente. Isso estimula a mulher a procurar caminhos de resposta, e que vão ser úteis quando estiver perante pressões de crises da vida de outras maneiras.
Mas isso não significa que ele sofrerá menos, somente que responderá com mais recursos, às vezes somente do ponto de vista de comportamento, mas não necessariamente com resoluções de crises melhor.
iG: Os homens costumam viver suas crises "em surdina"? Por quê? Quais são as conseqüências disso? Como isso pode afetar os relacionamentos afetivos?
Luiz Cushnir: Um dos temas que mais trabalho no Gender Group do Instituto de Psiquiatria do HC da FMUSP e também no meu consultório particular é a vergonha do homem. É presente e muitas vezes com difícil acesso para as pessoas com quem ele convive, inclusive para os profissionais da área de saúde que o atendem. Há ainda a vergonha de ter vergonha, onde ele nem pode expor que a tem. Também a proibição de ser agressivo, muitas vezes contém o todo: não só a raiva como tudo que tem a ver com o processo que detona a crise.
iG: Suponha uma situação em que a mulher é surpreendida por um "aviso" do companheiro de que eles estavam em crise e agora ele já a resolveu e a
solução é o fim do relacionamento. Isso pode acontecer? As mulheres devem incentivar discussões de relação? Devem insistir?
Luiz Cushnir: Não é incomum os homens desistirem de relacionamentos que estão em crise para ele, e que a mulher nem sabe como ele a está vivendo. Ele simplesmente vai embora sem aviso prévio. Também o receio de machucar e ferir a mulher, propicia que guarde, principalmente se ele não confia que ela pode receber a avaliação que ele tem dela.
A mulher que tem autocrítica e mostra para ele que percebe suas inadequações está indicando que estará mais receptiva para ele se colocar. O incentivo dessas discussões, quando feito diretamente, precisa de preâmbulos que convidem ao homem sem pressioná-lo. Pois, a priori, se ele não faz espontaneamente, é porque ele não pode, seja porque não quer se abrir, seja porque não quer repetir o que já foi falado.
Muitas vezes a mulher não quer discutir e sim, insistir e convencê-lo de pontos que ele não concorda. A mulher precisa estar atenta a ouvir e perceber o que ele está demonstrando, às vezes não está falando.
iG: Os homens têm uma dependência emocional maior da mulher do que o inverso?
Luiz Cushnir: Essa dependência é pela facilidade que a mulher se desloca na vida nos diferentes contextos. No social, no afetivo, no familiar, ela em geral é mais livre. Mesmo que não seja, o homem precisa dela para o acompanhar, mesmo que ele seja o “ator principal”. Com ela, ele se sente seguro em se colocar, além dela estimulá-lo a se expor, que é uma necessidade que ele tem mas nem sempre faz com facilidade.
iG: Não lidar com a crise é evitar a crise?
Luiz Cushnir: Não é, mas às vezes é melhor não se meter na crise totalmente, dando um tempo para que as coisas se solucionem ou se adaptem. Em crise, nem sempre se enxerga direito o que está ocorrendo.
iG: O que os homens podem fazer para cuidarem melhor de seus sentimentos?
Luiz Cushnir: Psicoterapia psicodinâmica, onde trabalham suas dificuldades e aprendem a vê-las de uma maneira mais clara, facilita que o façam também em outros lugares, se coloquem sem tantas máscaras. Desenvolver a capacidade de se perceber, passarão a se posicionar melhor, mesmo que contenham o que sabem e vêem, mas tornam-se mais claros para com quem convivem. 

Penteados rápidos: Rabo de Cavalo

Usando apenas um elástico florido, o cabeleireiro ensina a prender um rabo de cavalo estiloso. Prefira bem alto e com um pouco de ondulação.
Sem usar escova, comece penteando o cabelo apenas com os dedos
Prenda dois grampos no elástico simples, um em cada extremidade. O primeiro grampo deve ser fixado no alto do rabo de cavalo. Continue segurando o cabelo com a outra mão
Dê a volta no rabo de cavalo com o elástico e finalize fixando o cabelo com o segundo grampo
Penteie a franja para tras e molde a parte mais alta com os dedos





Crie penteados com três ideias rápidas

Montar um look em casa não é das tarefas mais fáceis. Mas é possível criar penteados bonitos com ajuda da criatividade e acessórios bacanas. Aproveitando que o azul turquesa está em alta na estação, escolhemos um elástico, uma tiara e uma presilha da mesma cor para ajudar a dar um "up" no visual. O hair stylist Bruno Lemes, do salão JJ Cabeleireiros, dá dicas de penteados e mostra opções de cabelo solto, rabo de cavalo e coque, que podem ser feitos em até dez minutos.




Dicas

Mirian explica que não se usa mais aqueles potes ou bacias cheios de água para deixar as mãos ou os pés mergulhados com o objetivo de amolecer a cutícula. "Usamos pedaços de algodão em cada dedo e umedecemos com água. É só deixar uns três minutos e pronto. Tem o mesmo efeito e é muito mais higiênico", ensina.

Outra dica é nunca remover toda a cutícula das unhas, principalmente, porque elas são uma proteção. "Se aprofundar muito a cutícula você acaba abrindo as portas para a contaminação e, quanto mais se tira, mais cutícula se tem", diz. Por isso, o ideal é empurrar a cutícula com a espátula, sem machucar. 

Para deixar a superfície das unhas uniforme, sem aquelas ondulações ou descamações, Mirian ensina a passar um pouco de óleo secante ou óleo de cravo (que fortalece, lubrifica e tem efeito fungicida) nas unhas - após a retirada do excesso de cutícula - e passar, levente, a parte mais fina da lixa sobre as unhas.

Antes do esmalte é bom caprichar na base e passá-la em torno das unhas. "Passse a base uns dois milímetros no dedo. Isso facilita na remoção do excesso de esmalte", conta.

Na hora de pintar as unhas, o ideal é dar duas demãos bem finas - esmalte suficiente no pincel para cobrir toda a unha - para ter um acabamento melhor, mais bonito e conseguir obter a cor exata do esmalte.

Quando for retirar o esmalte, em especial cores escuras, para evitar que os dedos e unhas fiquem manchados, Mirian recomenda passar um pouco de óleo secante antes do removedor de esmaltes.

Aprenda a usar rímel colorido na vida real

Quando o rímel azul começou a ser ressuscitado nas passarelas, muita gente olhou com misto de vontade e insegurança – como abrir mão da velha e confiável máscara preta? Mas em vez de se restringir aos desfiles e perder força, ele ganhou aliados. Nesta temporada, as cores vieram ainda mais variadas e lançadas por marcas acessíveis. Ver a personagem de Giovanna Antonelli em “Viver a Vida” encher a tela com cílios roxos fez muita gente ser finalmente convencida de que dá, sim, para sair de olhos coloridos na vida real.
Mais do que a combinação de cores, o grande segredo desse tipo de maquiagem é fazer testes até se sentir segura. “O único erro é você não segurar. Se ficar desconfortável, isso aparece”, acredita o maquiador Théo Carias. Mas ele também dá.

Para isso, vale evitar blush marcado e batom forte quando o foco está nos olhos. Também é bom pensar na harmonização das cores de pálpebra e cílios: fazer tudo “combinandinho” é permitido e um bom caminho para quem está começando. As sombras também podem ser neutras e, com tempo e experimentação, cada um pode criar novas combinações.orientações práticas para quem quer entrar no mundo das cores. “Todo mundo pode tudo, mas a gente quer mais ouvir que está linda”, diz.
“A mulher não pode ter medo de maquiagem”, diz Théo. Para ajudar a quebrar essa barreira, ele criou duas maquiagens especialmente para quem nunca abriu mão do rímel preto. Na primeira versão, mais sofisticada, os olhos recebem o tradicional preto em cima, mas são suavizados por rímel e lápis marrom em baixo. Ideal para quem quer ir aos poucos ou pretende uma cara chique. Na segunda, ele mostra como equilibrar o azul para uma maquiagem moderna e alegre.
A profissional de mídia Fernanda Tavolaro, 30, não sai de casa sem rímel, mas sempre preto. Nunca tinha usado máscara colorida. Depois de maquiada por Théo com as novas cores, ela foi para o trabalho normalmente, e garante que fez sucesso. “Não teve um que não viesse comentar. E as mulheres ficaram supercuriosas com o azul”. Ela ficou animada com o resultado: “Vou comprar com certeza e experimentar novas cores”. 

Como deixar minha unha mais bonita e forte ?

Coma muita proteína,as proteínas são indispensáveis na formação da queratina que é a principal proteína que constitui as unhas.Portanto inclua peixes, lentilha, feijão, carnes, ovos, leite, grão-de-bico e não esqueça também de beber pelo menos dois litros de água por dia e comer frutas e verduras diariamente.
Utilize uma base com ação fortalecedora para as unhas e evite pintá-las com esmalte por um tempo.Não use removedores de esmalte que contenham acetona em sua composição para não ressecá-las.A marca Avon tem bons produtos que fortalecem as unhas,dão ótimos resultados.
Todas as noites,antes de dormir,utilize um creme hidratante nas unhas e deixe até a manhã seguinte.Evite lixar as unhas seguidamente porque se você lixá-las muito,acabará enfraquecendo-as,lixá-las uma vez por semana já está bom.
Se você costuma lidar com produtos químicos abrasivos como detergentes e outros produtos de limpeza,lembre-se sempre de utilizar luvas para proteger as unhas.


Truques de maquiagem

Quer fazer um bocão arrasador mas não sabe como? E uma maquiagem que amplie e levante o olhar, tudo de uma vez? O maquiador Roosevelt Vanini, do Estúdio C.Kamura, ensina estes e outros truques básicos com resultados incríveis. Pegue o estojinho de maquiagem, ajeite o espelho e divirta-se!